Ore e aja em favor dos cristãos presos

sexta-feira, 26 de junho de 2009
Nossos irmãos perseguidos têm trabalhado para o Senhor e para o seu Reino. Eles prosseguem na obra, não importa quanto lhes custe. Eu e você, cristãos livres, somos chamados a trabalhar também, da maneira que está ao nosso alcance: orando e, em casos como alguns dos citados abaixo, separando uma pequena porção do nosso tempo para escrever em favor deles. Tudo sendo feito de todo o nosso coração.

Na China, o pastor Hua Huiqi foi preso e agredido fisicamente por causa de suas atividades cristãs. Enquanto batia no pastor, o agressor dizia "Eu vou estrangular você, e quero ver se continuará pregando o evangelho". Hua Huiqi foi solto, mas precisa de nossas orações para que permaneça firme e se recupere rapidamente.

O cristão chinês Shi Weihan foi condenado a três anos de prisão. Após diversos períodos encarcerado, ele foi julgado e recebeu essa sentença. Os advogados esperam que ele consiga liberdade condicional por motivos médicos.

Na sexta-feira, 12 de junho, o Irã reelegeu Mahmud Ahmadinejad como presidente do país. Preocupando–se com nossos irmãos iranianos, a Portas Abertas iniciou uma campanha de cartas para o presidente do Irã em favor dos cristãos naquele país.

Todos os dias, o Senhor nos dá a oportunidade de agirmos em favor de nossos irmãos. Faça sua parte como Corpo de Cristo: ore e aja. Deus nos dá essa benção de podermos ser resposta de oração na vida dos cristãos perseguidos, ainda que eles estejam, fisicamente, tão distantes de nós.

Mobilize outros a orar e agir também.

Muçulmanos expulsam crentes de lugar de culto na Tanzânia

sexta-feira, 5 de junho de 2009
O culto de domingo em uma igreja não-registrada perto da cidade de Zanzibar, em uma ilha da Tanzânia, não aconteceu pela terceira semana consecutiva depois que muçulmanos extremistas expulsaram os cristãos de sua propriedade alugada.

Radicais expulsaram os membros da Igreja Pentecostal Zanzibar (Kanisa La Pentecoste Zanzibar) de um culto em uma casa alugada em Ungunja Ukuu. As restrições á compra de terrenos para Igrejas diminuiu as tentativas da congregação de encontrar um novo lugar de culto.

Furiosos com um recente crescimento da evangelização na área, os muçulmanos fizeram diversas ameaças aos cristãos, dizendo para que interrompessem suas atividades. A igreja havia realizado uma campanha de evangelismo de porta em porta, encerrada com uma celebração de Páscoa.

“Radicais muçulmanos contaram sobre a campanha para Mgomba, o líder do vilarejo, que, por sua vez, ordenou que ninguém realizasse atividades cristãs em sua jurisdição”, disse Obeid Fabian Hofi, bispo da igreja.

Na manhã do ataque, mais de 20 membros da igreja estavam reunidos quando souberam que os muçulmanos iriam atacá-los. Quando o grupo se aproximou, todos fugiram para salvar suas vidas.

“O grupo gritava, dizendo: ‘Não queremos a igreja aqui – eles devem ir embora e nunca mais voltar!’”, disse um cristão que pediu anonimato.

Um muçulmano alugou sua casa para um membro da igreja, Leah Shabani, que depois decidiu fazer dali um lugar para reuniões. A igreja, que existe há sete anos, tinha mais de 30 membros no início desse ano. Sem lugar para cultuar, muitos cristãos viajam até a cidade de Zanzibar.

Quando a Igreja relatou o ataque para o chefe da área, Jecha Ali, ele disse que não poderia ajudá-los.

“Essa propriedade não é minha – se o dono se recusa a deixar vocês cultuarem lá, então eu não posso fazer nada”, disse Ali.

“Até agora, a polícia não fez nada. Estou muito preocupado com a situação espiritual do meu rebanho, já que meus apelos não são atendidos. Ninguém está preparado para ouvir nossas reclamações. Estamos lutando e perdendo, pois somos governados por muçulmanos”, diz Hofi.

“Agora a igreja está arrecadando dinheiro para que os membros logo tenham um lugar para se reunir. Estamos confiando na providência de Deus.”